Boas Vindas!!!

Sejam todos bem vindos ao blog “UM NOVO FAZER”.Este blog foi organizado com o objetivo de apresentar as atividades desenvolvidas no Curso GESTAR II – GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR. Bem como, familiarizar seu uso aos interessados em divulgar e receber informações para que este seja utilizado com mais êxito e eficiência.
Cursista: Eulina Rego

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

OFICINA: VARIANTES LINGUÍSTICAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL
SEDUC - Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Turismo
Rua: Sinhá Rego, 20 Centro – São Miguel – 59920-000 – Telefax: (84) 33532039
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA


OFICINA – SIMULAÇÃO DE UMA AULA

Formador (a): Maria Madeleine Crisóstomo Aquino Moreno
Disciplina: Língua Portuguesa
Cursista: Francisca Eulina do Rego

PLANO DE AULA

OBJETIVOS:
Ø Relacionar língua e cultura;
Ø Identificar os principais dialetos do Português;
Ø Trabalhar os gêneros textuais, priorizando o texto humorístico;
Ø Praticar as atividades de linguagem (simulação de aula para os colegas).


TEMA
Variantes lingüísticas: dialetos e registros: as Inter-relações entre Língua e Cultura; os dialetos do Português – texto humorístico

METODOLOGIA
Ø Tempestade de idéias (sobre o humor): Questão - Como está o seu humor?;
Ø Entrega de tarjetas para a escrita de palavras ou frase sobre o estado de espírito (humor) para afixar em cartaz;
Ø Colagem das tarjetas;
Ø Questionamento: Quem não gosta de ouvir ou ler uma história divertida, contada com graça e expressividade?
Ø Leitura dramática do texto: Papos, de Luís Fernando Veríssimo;
Ø Comentários sobre o texto (variações);
Ø Predição: do texto A estranha passageira, a partir das seguintes questões:
Ø A história é mais voltada para a realidade ou para a ficção? Por que será que a passageira é estranha? Quem é ela? É passageira de automóvel? Trem? Navio? Avião? Quem será o narrador, isto é, quem conta a história? Será sério esse texto? Ou engraçado? Ou triste?
Ø Leitura silenciosa do texto;
Ø Leitura oral dramatizada por voluntários: um homem e uma mulher;
Ø Comentários sobre o texto lido/apresentado;
Ø Atividade de produção orais - textos humorísticos;
Ø Show de apresentações – contação de piadas;
Ø Avaliação – melhor piada, melhor humorista;
Ø Leitura da escrita sobre humor nas tarjetas e comentários sobre a mudança ocorrida após a aula (como chegou e como saiu da aula.);
Ø Avaliação oral sobre a aula;
Ø Conclusão da aula com leitura de um texto humorístico: culinária

RECURSOS UTILIZADOS
v Textos: Papos, de Luís Fernando Veríssimo; A estranha passageira, de Stanislaw Ponte Preta; culinária
v Tarjetas;
v Cartaz;
v Recursos humanos (dramatizações)

AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e processual, levando os envolvidos no processo ensino-aprendizagem ao movimento constante de ação – reflexão e ação, a fim de propor intervenções durante o processo (tempestade de idéias, aula, elaboração e apresentação de textos/ piadas, avaliação oral dos resultados).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Apresentação dos Temas Transversais. Brasília – MEC/SEF, 1998.
_______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília – MEC/SEF, 1998.
CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 1 – TP1: Linguagem e Cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
DELMANTO, Dileta; CASTRO, Maria da Conceição. Português: idéias & linguagens, 5ª a 8ª série, 12 ed. Reform – São Paulo: Saraiva 2005.

TEXTOS DE APOIO
01 - A estranha passageira

– O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de vôo – e riu nervosinha, coitada.
Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se ia a oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e fiz o bacano respondendo que estava às suas ordens.
Madama entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e a arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia como amarrar cinto e eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura.
Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi
– Para que esse saquinho aqui? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo.
– É para a senhora usar em caso de necessidade – respondi baixinho.
Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou:
– Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro?
Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes parecesse um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.
O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:
– Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela?
Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela.
Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.
Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a paisagem) e gritou:
– Puxa vida!!!
Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse:
– Olha lá embaixo.
Eu olhei. E ela acrescentou: – Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... o
pessoal lá embaixo até parece formiga.
Suspirei e lasquei:
– Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou vôo.
Preta, Stanislaw Ponte. Garoto linha dura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.


02 - PAPOS
- Me disseram...- Disseram-me.- Hein?- O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?- O quê?- Digo-te que você...- O “te” e o “você” não combinam.- Lhe digo?- Também não. O que você ia me dizer?- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
- Partir-te a cara.- Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.- É para o seu bem.
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...- O quê?- O mato.- Que mato?- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?- Eu só estava querendo...- Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo!- Se você prefere falar errado...- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?- No caso... não sei.- Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?- Esquece. - Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou “esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.- Depende.- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dá. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
- Por quê?- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.

Luís Fernando Veríssimo





TP5 - AAA5: RELAÇÕES LÓGICAS DO TEXTO

PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego

AAA 5 – ATIVIDADES DE APOIO À APRENDIZAGEM

PLANO DE AULA

OBJETIVOS:
Identificar e empregar relações lógicas na construção de sentido do texto.
Produzir textos coerentes com a leitura de imagens.

CONTEÚDOS:
Para organizar as informações;
Textos de apoio;
Produção de textos.

DURAÇÃO: 02 aulas.

PÚBLICO ALVO: Alunos do 6º ano.

METODOLOGIA:
Entrega e leitura de imagens;
Entrega e leitura de frases soltas para organização das ideias;
Entrega e leitura do texto (sequência de imagens) para o trabalho em grupo;
Produção textual;
Socialização dos textos escritos.

AVALIAÇÃO:
· Análise dos textos produzidos;
· Interesse e participação nas atividades;
· Desenvolvimento e criatividade.

São Miguel, 14 de setembro de 2009.

Professora: Eulina Rego
PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego

AAA5 – AULA: 01
UNIDADE 20 – RELAÇÕES LÓGICAS NO TEXTO
ALUNOS: 6º. ANO - 03

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Este relato tem por objetivo apresentar as atividades desenvolvidas em sala de aula, com os alunos de 6º. Ano do Ensino Fundamental, onde trabalhamos Atividades de Organização de Textos, do AAA 5 – AULA: 01 – do caderno de ATIVIDADES DE APOIO À APREDIZAGEM, que tem como objetivos: Identificar e empregar relações lógicas na construção de sentido do texto.
Iniciamos à aula com a leitura de alguns recortes, onde fomos mudando a posição e formando histórias diferentes, depois trabalhamos algumas frases com as palavras desordenadas e, depois ordenadas, fazendo-os compreender a importância da organização das ideias e das informações nos textos escritos ou contados.
Em seguida, trabalhamos em grupos com os textos 1 e 2 (em anexo) onde os alunos deveriam organizar as informações embaralhadas em dois tipos de textos diferentes: um informativo e um narrativo e de imagem. Formados os grupos, lemos os textos desordenados e conversamos sobre as diferentes pistas que colaboravam na ordenação dos fatos. Fazendo-os perceber que é o próprio texto o sinalizador da sequência e da coerência dos fatos. Bem como, outras pistas empregadas no texto: a pontuação (vírgula, ponto final, travessão e a própria ausência da pontuação); a concordância (palavras no plural e no singular que precisavam combinar entre si) e de sentido (palavras e ideias que possibilitavam a construção de uma unidade significativa).
Após a reescrita dos textos, nos cadernos, alguns alunos fizeram a leitura resgatando o sentido dos textos e tornando-os compreensíveis. Mesmo se tratando de tarefas fáceis para alguns a atividade foi de difícil compreensão, conseguindo resolvê-las somente com a ajuda dos colegas. Também, observamos que o Texto 2 “Uma história em quadrinhos” eles conseguiram organizar as ideias com mais facilidade.
Percebemos o grau de dificuldade dos alunos na organização das relações lógicas e na construção de sentidos de um texto, bem como, a necessidade de trabalharmos outras atividades com esse objetivo. Portanto, consideramos como uma atividade válida e que pretendemos realizar outras de igual importância.

São Miguel, 15 de setembro de 2009

TEXTOS DE APOIO – 01

Para organizar as informações

Os textos a seguir foram embaralhados e encontram-se em uma absoluta desordem. Caberá a você e aos seus amigos a tarefa de organizar as informações, resgatando o sentido dos textos e tornando-os compreensíveis. Determine uma ordem para os fatos e enumere a seqüência escolhida por você.

Texto 1

Uma história sem pé nem cabeça!

( ) Marília era bem pequena,
( ) que a cômoda no quarto da
( ) colo e deixava que os tocasse
( ) os vidros de perfume, a caixa
( ) onde acendiam velas se
( ) quando descobriu o Mar. Não
( ) Dona Beatriz ria ao vê-la na
( ) anos tinha, mas lembrava-se
( ) faltava luz à noite.
( ) com os dedinhos grossos. A
( ) ponta dos pés, querendo alcançar
( ) conseguia se lembrar quantos
( ) Tudo o que havia sobre a
( ) mãe mostrava os porta-retratos,
( ) de jóias (com margaridas pintadas
( ) mãe era mais alta que ela.
( ) cômoda parecia precioso, intocável.
( ) na tampa) o castiçal prateado
( ) os objetos. Pegava Marília no
( ) – Mamãe, deixa eu ver lá em cima!

RIOS, Rosana. Marília, Mar e Ilha. Editora Estação Liberdade.

Texto 02
Uma história em quadrinhos.



TEXTO DOS ALUNOS

TP4 - AMPLIANDO NOSSAS REFERÊNCIAS: UNID. 15

PDE - GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego


AMPLIANDO NOSSAS REFERÊNCIAS
CADERNO DE TEORIA E PRÁTICA – TP4
QUESTÕES – Unidade 15

1. A) Esse título cria em você interesse em sua leitura? Por quê?
Sim. Essa é a questão mais discutida entre os professores. É, sem dúvida, o ponto mais polêmico da educação brasileira.
B) Indique algumas razões pelas quais os nossos alunos leem pouco, ou não leem.
Aspectos que contribuem para essa realidade: falta de incentivo da família; uma cultura local onde não se observa pessoas lendo; dificuldade no entendimento da própria leitura; leituras incompatíveis com a realidade do aluno; professores que também não são leitores e, assim, não incentivam a leitura.
2. Depois de ler o texto, sua expectativa quanto às questões que abordaria foi satisfeita? Justifique.
Sim, sejam por motivos relativos ao funcionamento de sala de aula, e/ou aspectos sociais, econômicos e culturais. A verdade é que a leitura ocupa cada vez menos espaço na vida do estudante brasileiro.
3. No segundo parágrafo, a autora informa as questões que ela não vai abordar.
A) Quais são elas?
Aspectos macroestruturais que também influem no fracasso da escola quanto à formação de leitores.
B) Podemos dizer que, no final do texto, aparece, em síntese, a razão pela qual a autora optou por trabalhar outras questões. Qual é essa razão?
A autora considera que podemos atuar no sentido de oferecer ao professor melhores condições profissionais, de conhecimento, para que ele saiba atuar com mais competência para o desenvolvimento de leitores.
4. A que tipo de texto o trecho de Bellenger parece referir-se especialmente? Justifique.
Bellenger refere-se, sobretudo, à leitura precária, que provoca evasão, que não leva ao acionamento do imaginário, a um envolvimento emocional do leitor.
5. Por quer, na opinião da autora, a leitura em sala de aula não tem relação com o que descreveu Bellenger?
Na opinião da autora, a leitura de sala de aula não envolve o aluno, não há essa entrega emocional. Ela se dá num local inadequado, com textos não escolhidos pelo aluno e/ou desassociados de sua realidade.
6. O texto apresenta, implicitamente, a mesma ideia que vimos desenvolvendo sobre a função dos textos, no trabalho de ensino e aprendizagem da língua. Qual é?
A ideia de que a escola ainda adota concepções erradas sobre a natureza do texto e da leitura, e, portanto, da linguagem. Isto é, práticas sustentadas por um entendimento limitado e incoerente do que seja ensinar português.
7. Você concorda com a opinião expressa pela autora, no último parágrafo, quanto à resistência às práticas alternativas? Justifique.
Sim. Embora, a escola atual esteja aberta às novas propostas, ainda existe muita resistência as mudanças, principalmente, quando se trata de propostas baseadas apenas numa convicção de mudanças, sem a preparação e a formação necessária.

São Miguel, 15 de agosto de 2009.

TP4 - AMPLIANDO NOSSAS REFERÊNCIAS

PDE - GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego

AMPLIANDO NOSSAS REFERÊNCIAS
CADERNO DE TEORIA E PRÁTICA – TP4
QUESTÕES – Unidade 13

1. Defina letramento de acordo com a autora.
- A autora adota a teoria de kleiman quando define letramento como um processo constituído por “práticas e eventos relacionados ao uso, função e impacto da escrita na sociedade”.
2. Para a autora como são construídos os significados e sentidos na leitura?
- Na interação, na utilização da linguagem em eventos comunicativos, inclusive os de letramento.
3. Qual o ponto de vista que a autora defende para que se possa realmente ensinar e aprender a ler e produzir textos?
- Que o professor estabeleça uma relação entre o fazer de sala de aula e os usos da escrita no cotidiano do resto da sociedade. Já que a leitura e a escrita não passa apenas pelo processo de escolarização, mas pelo conhecimento prévio e/ou fora da escola.
4. Qual a relação que você estabelece entre letramento, alfabetização e escolarização?
- A relação entre letramento, alfabetização e escolarização forma um processo contínuo em relação às questões de leitura e escrita. O letramento está em toda parte onde circula material impresso, como: (cartazes, rótulos, placas de trânsito, letreiros de ônibus etc.). E, podemos dizer que não há grau zero de letramento, uma vez que, mesmo os analfabetos têm certo grau de letramento, de conhecimento, ainda que não sistematizado. Um alto grau de letramento pode ser considerado aquele que permite ao indivíduo transitar entre as práticas discursivas e os mais diversos documentos impressos presentes em seu meio, tanto na percepção, quanto na produção de material escrito. A alfabetização é o desenvolvimento dessa escrita a partir de práticas de ensino-aprendizagem e de prática de leitura e escrita. Através do nível de escolarização, o indivíduo adquire o conhecimento, a linguagem dominante que um país utiliza, com todas as marcas que esta linguagem possa ter. Sendo a escrita a porta de entrada para o desenvolvimento do conhecimento autônomo pertencente às outras áreas. Daí a importância do relacionamento entre os três processos para um melhor aperfeiçoamento dos mesmos.
* Considerando as leituras da unidade e dos trechos do texto acima de referência, responda às seguintes questões:
1. Qual a importância desses conceitos para o ensino de leitura e escrita de 5ª. a 8ª. séries?
- Esses conceitos permeiam todas as práticas de leitura e escrita da escola e da sociedade. Portanto nossas concepções quanto a esses conceitos podem influenciar nossa forma de ensinar-aprender na escola. De acordo com as definições oferecidas no texto, as pessoas, ao aprenderem a ler e escrever, passam a lidar com um vasto número de formas de expressão comunicativa e, portanto, a forma de pensar e elaborar o novo conhecimento utilizando a escrita é um movimento de apreensão da cultura e como tal deve ser ensinado na escola, também.
2. Ao considerar esses conceitos, o que poderia mudar na prática de sala de aula de Língua Portuguesa?
- Ao considerar esses conceitos, os processos de leitura e escrita precisam ser revistos em sala de aula, ou seja, precisam ser trabalhados como processo de interação e de mediação para a elaboração de novos conhecimentos. Deve ser apreendido e praticado em sala de aula por alunos e professores a diferentes gêneros de textos, escritos para diferentes públicos, sobre diversos assuntos, utilizando a língua portuguesa de formas variadas, inclusive aos não alfabetizados.
********

São Miguel, 05 de agosto de 2009.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

As Pessoas São Como Perfume, Já Percebeu?

Elas entram na vida da gente e deixam aromas de perfumes.
Com a suavidade do vento ao final da tarde.Com gestos de ternura presentes em cada clarão da manhã.Olhe a pessoa que está ao seu lado e você vai descobrir, olhando fundo, que há um perfume suave de amiga(o) e um brilho em seu olhar. Procure exalar essa magia encantadora.Pessoas foram esculpidas para serem ouvidas, compreendidas, amadas.Para tocarem nossas vidas com a mesma força em que foram criadas, para exalar suas próprias vidas com toda essa magia de serem perfumes.Pessoas são perfumes como você.Obrigado por você ter exalado na minha vida e na vida de outras pessoas o perfume agradável da fraternidade, do reconhecimento, da compreensão, do amor e de poder exalar todos os aromas da coragem, do entusiasmo, da disponibilidade, da alegria, da esperança, renovando sempre em nossa vida o aroma do AMOR, de um DEUS que ama INCONDICIONALMENTE.... Obrigado pelo perfume que você é!
TENHA UM EXCELENTE DIA!





OFICINA - PRODUÇÃO DE TEXTO

PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
OFICINA - PRODUÇÃO ESCRITA EM GRUPO


As festas da minha infância

Amigos aqui presentes
Preciso um pouco falar
Das festas da minha infância
Que gosto de relembrar
Hoje sinto saudades
De linda festa popular
De um passado bem próximo
Que a vida não era negócio
Eu agora vou falar.

O carnaval por exemplo
Que é grande a euforia
Na minha infância querida
Era visto com simpatia
Todo mundo brincava
Era grande a alegria
Até os “santos padres”
Chamavam todas as comadres
Caiam todos na folia.

Depois a Semana Santa
Festa de muita emoção
Era semana de reza
Jejum, abstinência a ação
Tinha quarta-feira de trevas
Quinta e sexta de oração.
Mas, no sábado de Aleluia
Havia festa na rua
Mudava-se a devoção.

Agora vou lhes falar
De um mês casamenteiro
Pra nós o mês de maio
Que hoje passa ligeiro
Rezávamos todas as noites
Cada novena um noiteiro
Todos ficavam empenhados
Entre perdidos e achados
Pra ninguém ficar solteiro.

Oh! Meu Deus quantas saudades
Das nossas festas juninas
Das fogueiras, dos rojões,
Das cantigas de meninas,
Dentro ou fora dos salões
Quadrilhas, poetas e rimas,
Eram muitas as brincadeiras
Feitas ao redor das fogueiras
Também, liam-se as sinas.

Quando chegava setembro
Mês do nosso padroeiro
Era grande a animação
Tinha festa o mês inteiro
Barracas, festejos e leilão,
Pastorinhas e noiteiros
E, festas pra mocidade
Chegava a nossa cidade
Filho ausente e estrangeiro.

No Natal e Ano Novo
Era grande a nossa fé
Maior festa da humanidade
Pra Jesus de Nazaré
Havia festas nas casas
Com bolos, doces e rapé
Criança dormia cedo
Pra não ver papai Noel
Pois, o pobre coitado!
Não tinha carro nem trenó
Só entrava pela chaminé.

Assim vivia-se a infância
Com esperança, amor e paz,
Aquela inocência de criança
Que hoje não existe mais
Pois foi roubada pelas novelas
Destruidoras de lares
Separa filhos e amigos
Separa famílias e pais.
Leve um conselho consigo!
Feche a TV, reúnam os filhos
Sejam amigos e vivam mais.

Eulina e Gertrudes

TP4 - A ESCRITA E SEU DESENVOLVIMENTO COMUNICATIVO

PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego
TP 4 – UNIDADE 16 – A ESCRITA E SEU DESENVOLVIMENTO
COMUNICATIVO

PLANO DE AULA

OBJETIVOS:
· Identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividades de escrita;
· Trabalhar com cartões postais;
· Pesquisar sobre animais em extinção.

CONTEÚDO:
Texto reflexivo – Sempre em boa companhia;
Textos de apoio - Cartões postais;
Galeria dos bichos ameaçados (painel de fotos).

METODOLOGIA:
Leitura do texto “Sempre em boa companhia”;
Realização de uma dinâmica para formação dos grupos;
Entrega de cartões postais para observação e leitura de imagens;
Orientação às questões propostas a partir das imagens;
Pesquisa sobre os animais em risco de extinção;
Produção de cartões postais a partir das imagens;
Apresentação dos textos produzidos;
Socialização dos cartões postais (confecção de mural)

AVALIAÇÃO:
Interesse e desenvolvimento;
Participação nas discussões;
Produções escritas.
Apresentação das atividades.

São Miguel, 20 de agosto de 2009.

Professora: Eulina Rego


PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego
TP 4 – UNIDADE 16 – A ESCRITA E SEU DESENVOLVIMENTO
COMUNICATIVO
ALUNOS: 6º. ANO - 01

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Trabalhamos nesta sexta-feira, dia 21/08/2209, a Atividade - Avançando na prática - Unidade 16 – Que tem como objetivo: Identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividades de escrita.
De início, fizemos a leitura do texto “Sempre em boa companhia” de Raquel V. Marques, um texto científico que se encontra numa revista de nome “Galeria dos Bichos Ameaçados” escrito por pesquisadores do Setor de Ecologia da Universidade do Rio de Janeiro. (em anexo). Após a leitura, discutimos a questão ambiental, mais precisamente sobre os animais em extinção, também, por ser a temática do texto lido.
Em seguida, os alunos citaram alguns nomes de bichos ameaçados de extinção e de casos que eles já tinham conhecimento. Anotamos os nomes relacionados, e colocamos o assunto para uma breve pesquisa. Na aula seguinte, após a apresentação dos nomes e das gravuras pesquisadas, expliquei aos alunos que eles deveriam elaborar cartões postais relacionadas ao assunto para serem enviados uns para os outros.
Antes, porém, apresentamos alguns cartões postais (em anexo) para maior esclarecimento da produção de texto, bem como, o conhecimento do tipo de texto, pois vários alunos não conheciam esse tipo de comunicação. Trabalhamos frente e verso de um cartão postal, qual sua finalidade e utilidade, e em que situações nós devemos usá-los. Em seguida, propomos as atividades onde cada um deveria confeccionar um cartão postal com a gravura de um animal em extinção e no verso escrever uma mensagem de conscientização sobre a necessidade de preservar a fauna brasileira.
Foi um trabalho bastante interessante, em que os alunos tiveram boa participação, também, podemos refletir sobre a importância da escrita como atividade comunicativa, e ainda, avaliar o desenvolvimento da produção escrita e o conhecimento prévio do aluno.

TEXTOS DE APOIO

01. Sempre em boa companhia

Raquel V. Marques
Maria Alice S. Alves

Antes do pôr-do-sol, o chauá tem um encontro marcado! Esse papagaio, um dos mais coloridos e belos do Brasil, reúne-se com outros da sua espécie para passar a noite! Nas árvores onde descansa, há passageiros de vários tipos, mas basta olhar com atenção para reconhecer o chauá: ele tem corpo verde, asas em tom de verde mais escuro com penas vermelhas, uma região alaranjada entre o bico e o olho, além da parte anterior da cabeça vermelha!
Companhia, no entanto, essa ave não tem só à noite! Os chauás formam casais que podem durar por toda a vida! Para se reproduzir, eles constroem ninhos em troncos de árvores, especialmente em palmeiras. Esse é um hábito típico dos papagaios: buscar buracos grandes para proteger ovos e filhotes de predadores, como tucanos e cobras.
Nas árvores, além do abrigo, o chauá também encontra alimento. Essa ave come frutos – principalmente, suas sementes. Para devorá-las, segura os frutos com os pés e os leva até o bico! Parece curioso? Pois o mais legal é ver o chauá colocar em prática a sua capacidade de produzir sons e, até mesmo, imitar a voz humana! Pena que essa característica, somada à beleza de suas penas, faça com que essa ave seja caçada para ser vendida no Brasil e no exterior, como animal de estimação.

Galeria dos Bichos ameaçados. Ciências Hoje das Crianças.

TP4 - OFICINA 8

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL
SEDUC - Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Turismo
Rua: Sinhá Rego, 20 Centro – São Miguel – 59920-000 – Telefax: (84) 33532039
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA

TP 4 – UNIDADE 16 – OFICINA 8
PLANO DE AULA

OBJETIVO:
Despertar no aluno o interesse e a reflexão sobre a profissão que pretende exercer no futuro;
Refletir sobre a função sócio comunicativa da escrita;
Rever a estrutura do texto “carta”.

CONTEÚDO:
Texto reflexivo;
Assunto sobre “Profissões”;
Estrutura da carta.
Textos de apoio
Painel de textos sobre profissões;

DURAÇÃO:
06 a 08 aulas.

PÚBLICO ALVO:
Alunos do 7º Ano do turno Matutino da Escola Municipal Elisiário Dias.

METODOLOGIA:
Análise da música: “O Amanhã” de Simone, para reflexão e comentários sobre o futuro;
Realização de uma dinâmica sobre as profissões para a divisão da turma em grupos;
Entrega de imagem, aos alunos, contendo desenhos de crianças com o nome de algumas profissões;
Realização de leitura das imagens no grupão;
Orientação às questões propostas a partir da imagem (anexo 1):
Produção de textos a partir das imagens;
Apresentação das propagandas pelos grupos;
Entrega aos alunos da reflexão; “Assembléia na Carpintaria” (anexo 2), discussão sobre a importância e o valor que cada profissão possui;
Entrega aos alunos de figuras de perfil (anexo 3) para que eles confeccionem o seu autorretrato relacionando a profissão que pretende exercer para em seguida confeccionarmos um mural;
Apresentação do mural e discussão sobre as profissões escolhidas (motivos pela qual escolheram determinada profissão, em quem se espelharam etc);
Eleição de algumas das profissões escolhidas para orientar a escrita de uma carta a alguns profissionais das respectivas áreas;
Apresentação de um modelo de carta e, orientação à execução da mesma;
Socialização das cartas escritas.

AVALIAÇÃO:
Interesse e desenvolvimento;
Participação nas discussões;
Produções escritas.
Apresentação das atividades.
São Miguel, 27 de agosto de 2009.

Professora: Eulina Rego


PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego

TP 4 – UNIDADE 16 – OFICINA 8

RELATO DE EXPERIÊNCIA – 05


Este relato tem por objetivo apresentar as atividades desenvolvidas em sala de aula, com alunos de 7º. Ano do Ensino Fundamental, onde trabalhamos a Oficina 8 do Caderno de Teoria e Prática que tem como objetivos: refletir sobre a função sócio comunicativa da escrita, também, despertar no aluno o interesse e a reflexão sobre a importância da profissão que pretende exercer no futuro.
De início, fizemos uma leitura compartilhada do texto “Assembleia na Carpintaria” para discussão a respeito da importância de cada profissão, bem como, motivar os alunos para o trabalho a ser desenvolvido. No decorrer das aulas, trabalhamos com leitura de imagens, texto para reflexão, dinâmica para divisão de grupos, construção de painel e produção de textos (carta).
Nós (professoras: Eulina e Lana), planejamos trabalhar as atividades propostas em grupos, integrando as disciplinas de Português e Inglês para realização do trabalho. Continuando, trabalhamos com a leitura de imagem (painel de fotografias do Caderno de Teoria e Prática TP 4). Após a leitura e interpretação oral, fizemos uma produção de um pequeno texto de propaganda, em grupos, relacionando-os à interpretação que fizeram da imagem, e em seguida a apresentação para a turma, em sala de aula.
Na aula seguinte, ouvimos a música “O AMANHÔ de Simone, que faz várias interrogações, abrindo espaço para questionamentos sobre o futuro, onde os alunos puderam expor suas expectativas. Depois, entregamos material para confecção de autorretratos onde eles pudessem através de desenhos manifestar suas opiniões ou expectativas em relação às profissões que gostariam de exercer no futuro. Após a conclusão, os alunos fizeram as apresentações dos desenhos (autorretratos) comentando o porquê de suas preferências, em seguida foi montado o painel de autorretratos.
Em outro momento, trabalhamos a estrutura de uma carta seguindo as informações necessárias para o conhecimento desse gênero textual, fizemos um breve comentário sobre os diversos tipos de carta, enfocando sua importância na comunicação escrita. Como apoio, lemos o texto “Carta aberta a um artista” de Lombra Coletivo (um grupo que trabalha com arte, em Recife), com o objetivo de incentivar os alunos na produção de seus textos.
Depois, formamos grupos por preferências de profissões para produção de cartas aos profissionais (das áreas escolhidas) explicando os motivos da carta, ou seja, o que gostariam de saber a respeito da profissão, apresentando suas expectativas, dúvidas e receios. Em seguida, fizemos a socialização dos textos em sala de aula.
Para realização de toda oficina, trabalhamos sete horas/aula, mas podemos concluir dizendo que os objetivos foram alcançados. Pois, houve boa aceitação e participação dos alunos, tanto nas discussões como nas produções e apresentações dos trabalhos. Foi uma atividade bastante proveitosa e, com certeza, um novo aprendizado.



São Miguel, 04 de setembro de 2009.




TEXOS DE APOIO

1. Carta aberta a um artista

Ari Almeida

Assunto: Ajuda com uma idéia

Ari, nós somos um coletivo aqui de Recife que há muito admira o seu trabalho. Depois que lemos "O manual da delinquência juvenil" percebemos que não podemos deixar o mundo assim tão injusto e tão anti-poético. Foi com essa proposta que decidimos nos dedicar a arte e viramos artistas (assim como você, mas em um grau bem abaixo lógico). Sabemos que é a nossa função no mundo quebrarmos com a lógica cartesiana e racionalista para que as pessoas comuns possam ter uma vida menos miserável. Mas bem, só dissemos tudo isso para lhe mostrar o quão parecido nós somos. Como você é uma pessoa bem prestativa e bondosa, decidimos recorrer a você, mestre das intervenções urbanas, para nos dar uma luz em relação a uma proposta que queremos colocar em prática.
A idéia é a seguinte: queremos lançar um número assustador de balões de hélio vermelhos pelo ar da nossa cidade. Você pode se perguntar o porquê, né? Queremos destruir as leis da matemática, mostrar que o que move as nossas vidas é o imagético-sensível. Mas, ai vem as dúvidas. Você acha que devemos lançar quantos balões mais ou menos para termos o resultado desejado? Você acha que teremos problemas com a polícia? Se tivermos o que fazemos? Um amigo nos sugeriu afirmar que é arte porque afinal de contas tudo se legitima nesse campo. Por fim, você acha que é uma boa idéia nos inscrevermos em algum festival de arte antes de fazermos essa intervenção para podermos financiá-la de uma maneira mais apropriada? Como você faz você faz com as suas obras, fotografa ou filma?

Abração, Ari. Boa sorte com as "delinquências" ai.

Lombra Coletivo.



2. ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.
Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho.
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos.
Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.Ocorre o mesmo com os seres humanos.
Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades. Isto é para os sábios!


TEXTO DOS ALUNOS

AVANÇANDO NA PRÁTICA - TP4

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL
SEDUC - Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Turismo
Rua: Sinhá Rego, 20 Centro – São Miguel – 59920-000 – Telefax: (84) 33532039
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA

AVANÇANDO NA PRÁTICA - TP 4 – UNIDADE 13
PLANO DE AULA


OBJETIVOS:
Proporcionar ao aluno experiências de leitura simples, de textos que fazem parte da sua realidade, mas que ainda não tinham sido lidos, ou observados atentamente.
Desenvolver atividades de observação de ambientes designados, para análise dos usos e funções da escrita do meio em que vivemos.

TEMA
Leitura, escrita e cultura.

DURAÇÂO:
04 a 06 aulas.

PÚBLICO ALVO:
Alunos do 6º. Ano do turno Matutino da Escola Municipal Elisiário Dias.

METODOLOGIA
Ler nomes de objetos em sala de aula: marca de tênis; etiqueta do uniforme; nome de cadernos; nome do fabricante do lápis ou da borracha; cartazes; nomes de livros, etc. (comentários);
Dividir a turma em grupos de 5 ou 6 membros;
Entregar a tarefa de coleta de informações a cada grupo;
Cada grupo vai colher informações sobre os usos da escrita em cada ambiente designado;
Organizar as informações em cartazes;
Apresentar para a turma os seus achados;
Sistematizar os conhecimentos;
Expor os cartazes em sala de aula;


AVALIAÇÃO:
Participação e interesse nos trabalhos;
Análise das discussões dos ambientes observados;
Produções escritas.
Socialização dos textos.


São Miguel, 07/08/2009
Professora: Eulina Rego




PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
AVANÇANDO NA PRÁTICA - TP 4 – UNIDADE 13



CURSISTA: Francisca Eulina do Rego

RELATO DE EXPERIÊNCIA


Com o objetivo de proporcionar ao aluno experiências de leitura simples, de textos que fazem parte da sua realidade, mas que ainda não tinham sido lidos ou observados atentamente, trabalhamos nesta sexta-feira, dia 07/08/2009, a Atividade - Avançando na Prática - Unidade 13 - que tem como tema: Leitura, escrita e cultura.
Diante da importância de observarmos o ambiente letrado que nos cerca, para que possamos entender as práticas da cultura escrita, melhorar e ampliar nosso conhecimento, desenvolvemos uma atividade de observação dos ambientes em que os alunos vivem. No primeiro momento, observamos nossa sala de aula, uma turma de 6º. ANO-2. Pedi que observassem a marca dos tênis deles, a etiqueta do uniforme escolar, o nome do fabricante dos cadernos, dos lápis, das bolsas, das borrachas, dos bonés, enfim, de todo material usado por eles em sala de aula.
Como apoio, trabalhamos os textos do Caderno de Teoria e Prática – TP4 pg. 26 e 29, fazendo-os compreender que vivemos cercados de textos com diferentes funções e usos. E, que também estão colocados em diversos ambientes internos como repartições públicas, ambiente escolar, igrejas e em casa etc. E, usados através de diversos gêneros como: avisos, panfletos, calendários, cartas, anotações, livros, recados, cartazes, jornais, placas de trânsito e etc.
Em seguida dividimos a turma em grupo de 6 membros e, dado uma tarefa de coleta de informações sobre o ambiente letrado. Cada grupo desenvolveu uma atividade de observação dos ambientes designados, para análise dos usos e funções da escrita do meio em que vivemos. Assim distribuídos:

GRUPO
COLETA DE INFORMAÇÕES
01
Em casa e em Igrejas: católicas ou evangélicas.
02
Em casa e em Sinais de trânsitos – DETRAN.
03
Em casa e em jornais de circulação na Cidade.
04
Em casa e em mensagens de caminhão (pára-choque).
05
Em casa e em cartazes (lanchonetes, bares).
06
Em casa e na rua (comércio em geral).

A atividade desenvolvida foi bastante interessante e proveitosa, após a coleta de dados os alunos montaram cartazes com as informações e apresentaram em sala de aula. Apesar de alguns alunos, por questão de indisciplina, não terem participado do trabalho.
Observado o contexto em que vivemos e os inúmeros modos em que a escrita é utilizada em nossa sociedade, pudemos concluir que vivemos em um mundo letrado. E, que a leitura e a escrita são atividades de comunicação indispensáveis a nossa vida em sociedade. Pois, compreender o ambiente letrado é importantíssimo para que possamos entender as práticas da cultura escrita e transformar o nosso conhecimento.

São Miguel, 10 de agosto de 2009.
TEXTOS DE APOIO
PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego

A alguém muito especial, meu filho. (in memória)


BIOGRAFIA

Francisco Edicarlos do Rêgo nasceu em Iguatu – Ceará, em 18 de agosto de 1975. Filho único, sempre apegado à mãe. Quando pequeno, por motivo de separação dos pais veio morar com seus avós maternos. Meses depois, a passeio em casa de sua tia na cidade de Jaguaribe – Ce, juntamente a sua mãe, foram convidados a morar lá, sendo bem acolhidos por todos permaneceram por um período de sete anos.
Em 1981, com cinco anos, começara sua vida estudantil no Colégio Clóvis Beviláqua em Jaguaribe – Ce, onde fez o Pré II e a Alfabetização. Mas, em 1983 de volta a São Miguel – Rn, passou a estudar na Escola Municipal Carlos Alberto Dias do Rêgo, onde permaneceu de 1ª a 4ª série. Logo em seguida, passou a estudar na Escola Municipal Elisiário Dias, onde concluiu o Ensino Fundamental.
Em 1993, almejando algo mais concreto em sua vida, bem como, concluir o Ensino Médio e ingressar na faculdade, pois tinha como sonho ser juiz, logo deixou a cidade de São Miguel e foi morar em Natal-Rn.
Na casa do estudante foi acolhido por colegas conterrâneos que lhe deram força e apoio. Logo, matriculou-se na Escola Estadual Winston Churchill para conclusão do Ensino Médio. No ano seguinte, 1994, incentivado por colegas e residentes candidatou-se a presidente da Casa, como candidato único, obteve 90% dos votos válidos. O seu trabalho de campanha teve como slogan “A força dos Estudantes” e, como pontos principais de sua administração: Alimentação, Higiene e Disciplina. Eleito presidente, conseguiu realizar várias de suas propostas, bem como: ampliação da biblioteca, construção de uma cisterna, firmar convênio com as prefeituras para angariar ajuda aos estudantes provindos de seus municípios, junto à Secretaria de Saúde conseguiu o trabalho de uma nutricionista, uma assistente social e um médico (clínico geral), um dia por semana e ou quando necessário, para ajudarem a resolver problemas internos. Conseguiu ainda, fazer uma pequena reforma na casa.
Ao concluir seus estudos de 2º. Grau foi aprovado no vestibular da UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte para o curso de Sociologia, no qual pagou dois períodos. No ano de 2000, conseguiu seu tão sonhado objetivo, ser aprovado no vestibular para o curso de Direito, junto a UERN – Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, em Mossoró-Rn.
Como lhe sobraram alguns meses de folga, pois havia efetivado sua matrícula para o segundo turno, voltara a são Miguel onde assumiu na escola Municipal Elisiário Dias, por dois meses, uma carga horária de 30 h/a semanais, com a disciplina de Língua Portuguesa, pela profª. Eulina (sua mãe) que havia se submetido a uma cirurgia médica.
Início de agosto, mesmo ano, volta a Mossoró para dar sequência aos seus estudos, realizar seu grande sonho “fazer direito”, ser advogado, depois juiz... Tão pouco presumia que Deus havia reservado para ele outro destino, para nós desconhecido, misterioso,..
Em meados de novembro de 2000, com apenas três meses de curso, foi acometido de uma doença inexplicável – uma fatalidade. Internado urgente no Hospital Onofre Lopes, Natal-Rn, onde permaneceu por doze dias, entre os quais foram realizados todos os exames possíveis e usados todos os recursos necessários, tenho como diagnóstico médico uma Mielite Transversa – MT (uma síndrome neurológica causada por uma inflamação na medula espinhal), seguida de uma pneumonia hemorrágica (a causa principal de sua não resistência).
Assim, no dia 24 de novembro de 2000, São Miguel perdia mais um de seus conterrâneos, o mundo um jovem que desde cedo revelara pendores intelectuais e progressistas, os amigos e familiares um inesquecível e grande amigo.

Sem medo de viver dizia sempre - “A vida é para ser vivida e que seja eterna só na eternidade”.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL
SEDUC - Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Turismo
Rua: Sinhá Rego, 20 Centro – São Miguel – 59920-000 – Telefax: (84) 33532039
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA

TP 3 – UNIDADE 10– AVANÇANDO NA PRÁTICA


PLANO DE AULA


OBJETIVOS:
• Identificar características que levam à classificação de um gênero textual;
• Reconhecer a transposição de um formato de gênero textual para outro.


CONTEÚDO:
Análise e comparação de textos semelhantes encontrados no nosso dia-a-dia, como: bulas de remédio, receitas culinárias, etc.

DURAÇÃO:
04 a 06 AULAS

PÚBLICO ALVO:
ALUNOS DO 6º. ANO

PROCEDIMENTOS:
• Revisão de gêneros textuais;
• Noções de Receitas culinárias e Bulas através de alguns textos;
• Características básicas de: receita culinária e bula de remédio;
• Entrega e leitura de outros textos de receitas e bulas;
• Entrega e leitura do texto – Balas para o crescimento, (para divisão de grupos);
• Produção textual;


PRODUÇÃO TEXTUAL

• Receitas para: um mundo melhor;
• Uma escola ideal;
• Um verdadeiro amigo;
• Uma vida feliz;
• Ter uma boa profissão.


AVALIAÇÃO:
• Análise dos textos produzidos;
• Interesse e participação nas atividades;
• Desenvolvimento e criatividade.

Professoras: Eulina Rego
Lana Cristina



PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
TP 3 – UNIDADE 10– AVANÇANDO NA PRÁTICA

CURSISTA: Francisca Eulina do Rego

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Este relato tem por objetivo apresentar as atividades desenvolvidas em sala de aula com tipos e gêneros textuais trabalhados em situação real de ensino, com alunos de 6º. e 7º. Ano do Ensino Fundamental.
Para concluir o estudo realizado no caderno de Teoria e Prática – TP3, do Programa Gestão da Aprendizagem Escolar, nós “cursistas” que fazemos a Escola Municipal Elisiário, planejamos e decidimos trabalhar as atividades propostas em grupos, integrando disciplinas e analisando as turmas possíveis para realização do trabalho. Sendo, o tempo limitado, uma das maiores dificuldades para o desenvolvimento das atividades.
Muito se tem discutido a respeito de como trabalhar textos escritos nas escolas por não ser uma tarefa fácil e se encontrar muita resistência em salas de aula por parte dos alunos. Para muitos estudantes a ação de expressar suas ideias por escrito em forma de texto representa um trabalho difícil de ser realizado. No entanto, entendemos que o professor deve trabalhar com os tipos e os gêneros textuais que fazem parte do cotidiano, para que os alunos entendam que texto é produzido diariamente em todos os momentos em que nos comunicamos, tanto na forma oral como na escrita.
Portanto, analisando os vários gêneros textuais, optamos por trabalhar com uns bem conhecidos, como: receita culinária, bula de remédio e cordel. Procuramos textos bem divertidos e interessantes para desenvolver a leitura e a interpretação oral. O objetivo maior era tornar a aprendizagem um momento descontraído e prazeroso, onde o aluno adquirisse o conhecimento, questionasse e realizasse as atividades posteriores sem o peso de estar tendo aula de Português e/ou produção de texto.
Diante da proposta de trabalharmos “Avançando na prática” com dois gêneros textuais diferentes e levando em consideração o tempo disponível, optamos por desenvolver as atividades em turmas e séries, também, diferentes.
Com a turma de 7º. Ano 01, trabalhamos o gênero poético – descobrindo a poesia de cordel - uma forma de poesia bastante popular, também, muito conhecida por todos os brasileiros. Com a turma do 6º. Ano 01, trabalhamos os gêneros bula e receita culinária, que mesmo sendo alunos de menor grau de escolaridade, percebemos maior interesse pelo assunto, e consequentemente melhor desempenho nas atividades.
Iniciamos com a leitura de um Cartaz onde mostrava a diferença entre tipos e gêneros e alguns dos vários gêneros textuais. Após a leitura e comentários, entregamos vários textos de bula e de receitas para leitura e observação das características de cada gênero, como: apresentação, composição, informações ao paciente, indicações, posologia, efeitos colaterais, reações adversas e a validade nas bulas; ingredientes e modo de fazer, a forma de enumerar os ingredientes, o tempo ao forno e a temperatura, encontrados nas receitas.
Em seguida, entregamos o texto “Balas para o crescimento” e em cada texto uma bala com a cor característica, onde aproveitamos para formação dos grupos. Trabalhamos procurando envolver os alunos em situações concretas de uso da língua.
Podemos dizer que, de uma forma geral, os alunos se mostraram capazes de produzir textos usualmente trabalhados nas escolas. Alguns apresentaram problemas de pontuação, concordância, disparidade em relação às quantidades usadas em suas receitas. No entanto, todos conseguiram textos coerentes com as propostas sugeridas, que foram: receita para um mundo melhor; para uma escola ideal; para ser um bom estudante; para ser um amigo verdadeiro; recita para uma vida feliz; para ter a profissão de seus sonhos.
De acordo com as observações e análise feitas dos textos produzidos, podemos dizer que foi satisfatório o resultado. Não sendo possível, infelizmente, fazermos a socialização em sala de aula.

Textos Complementares


Balas para crescimento

Apresentação: Balas coloridas.
Composição: Cada bala contém ingredientes com grandes doses de amizade, amor, beleza, caridade, esperança, fé, fraternidade, humildade, companheirismo e outras virtudes.
Informações ao paciente: Deve ser mantido ao alcance de crianças, velhos e adultos, para ser usado sempre que necessário.
Indicações:
• Bala rosa – canaliza para você a simpatia das pessoas à sua volta.
• Bala branca – acalma a agitação interior, neutraliza as energias negativas e garante a paz.
• Bala vermelha – combate o desânimo.
• Bala verde – é antídoto (substância que impede outra de exercer efeitos tóxicos) para quando estiver aborrecido e magoado.
• Bala amarela – abre a mente para solucionar problemas.
• Bala azul – acalma, reforça o bem-estar e o sossego.
Efeitos colaterais: Pode causar dependência.
Reações adversas: Durante o tratamento, o paciente poderá apresentar sintomas de bem-estar e verificar que está se tornando uma pessoa melhor.
Validade: Agora e sempre.

“RECEITA DE AMIZADE”
A amizade verdadeira é feita de:
Uma pitada de compreensão
Uma dose de críticas construtivas
Uma tonelada de valores concretos
E apoio mútuo a gosto.
Mexa bem (com o coração)
Leve ao fogo (da brincadeira)
Após pronta, ponha a cobertura de liberdade.
E a delicie ao sabor da vida.


Receita para se viver bem


Elogie 3 pessoas por dia
Tenha um aperto de mão firme
Olhe as pessoas nos olhos
Gaste menos do que ganha
Saiba perdoar a si e aos outros
Trate a todos assim como gostaria de ser tratado
Faça novos amigos
Saiba guardar segredos
Não adie uma alegria
Apreenda os que você ama com presentes inesperados
Aceite sempre uma mão estendida
Reconheça seus erros
Sorria, não custa nada, seu benefí¬cio não tem preço
Pague suas contas em dia
Não reze para pedir coisas, peça sabedoria e coragem
Dê às pessoas uma segunda chance
Não tome nenhuma medida quando estiver cansado
Respeite todas as coisas vivas
Dê o melhor de si no seu trabalho
Jamais prive uma pessoa de esperança
Pode ser que ela só tenha isso
.


TEXTO DOS ALUNOS

RESENHA CRÍTICA

PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR


CURSISTA: Francisca Eulina do Rego
TUTORA: Maria Madeleine Crisóstomo de Aquino Moreno
DISCIPLINA: Língua Portuguesa

RESENHA CRÍTICA


Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 3 – TP3: gêneros e tipos textuais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
196 p.: il.


COROA, M.L.M.S. possui graduação em Filosofia Ciências e Letras pela Universidade Estadual de Londrina (1970), graduação em Letras Português pela Universidade Estadual de Londrina (1970), mestrado em Lingüística pela Universidade de Brasília (1983), doutorado em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas (1998) e pós-doutorado pela Universidade Estadual de Campinas (2004) . Atualmente é Professor Adjunto da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Lingüística.
RESUMO

O Caderno de Teoria e Prática –TP3, distribuído em quatro Unidades, traz em todas unidades o trabalho com tema motivador. Numa abordagem tanto social quanto linguística, considera a linguagem como um dos mais relevantes trabalhos. “Pela linguagem agimos no mundo e nos identificamos como seres humanos”, p. 13.

A temática nos faz refletir sobre o conceito de trabalho que muitas vezes, inconscientemente, temos. Mais importante, porém, é refletir sobre as atividades que levam o ser humano a se constituir como tal pelo trabalho. Neste sentido, todos os textos de apoio são relacionados ao trabalho, com reflexões sobre os modos em que esses textos se apresentam, ou seja, sobre suas características em relação ao contexto em que são usados. Ao conjunto dessas características de uso chamamos gêneros textuais.

Na Unidade – 9, sobre o conhecimento intuitivo de gêneros, a autora nos mostra como, na prática, todos os falantes de uma língua se expressam por meio de diferentes gêneros textuais, antes mesmo de aprendê-los na escola. E, que, cabe a escola aproveitar esses conhecimentos intuitivos, sistematizar e tornar consciente o uso dos diferentes gêneros textuais com os quais convivemos nos diversos níveis de nossas práticas sociais.
E, podemos identificar como competência sociocomunicativa essa capacidade para perceber as diferenças na organização dos textos, através de diferentes maneiras que nos são colocadas pela cultura em que estamos inseridos e pelas nossas experiências pessoais.

Na Unidade – 10, trabalhando com gêneros textuais, a autora discute uma importante reflexão sobre as estratégias textuais que permitem distinguir um gênero do outro, ou seja, entre gênero literário e não-literário - que alguns teóricos chamam de utilitários ou funcionais. Na sequência, explora com mais detalhes o gênero poético e, em seguida aborda uma subclassificação do gênero poético – o cordel.
Neste sentido, a autora discute a importante questão de se compreender o gênero textual como algo dinâmico, fluido, incapaz de ser assimilado somente através de classificação e de descrição linguística e como modelo estático para se confeccionar textos. A maneira de se explorar as palavras, explorando sua sonoridade, suas significações, as imagens sonoras e poéticas que criam, constituem o traço mais marcante do gênero poético.

Já na Unidade – 11, a autora aborda o tema trabalho como tema transversal, caracterizando a maneira como trabalhamos nosso material linguístico para comunicar e agir no mundo. O objetivo que permeia as três seções é mostrar que exercemos trabalho linguístico sempre que organizamos nossos textos.
Porém, nesta Unidade, o foco de observação é – tipologia textual – outra classificação que tem estreita relação com a de gêneros. Trata dos tipos mais frequentes na nossa prática escolar: o descritivo e o narrativo; busca caracterizar os menos frequentes no percorrer de ensino aprendizagem: o preditivo e o injuntivo (ou instrucional) embora sua classificação seja pouco conhecida, seu emprego é largamente difundido no nosso dia-a-dia; e focaliza o expositivo e o argumentativo.

Na Unidade – 12, temos a inter-relação entre gêneros e tipos textuais. Ainda, tem o trabalho como tema transversal, o chamado trabalho simbólico, aquele que usa como ferramenta – como instrumento – os signos ou símbolos. E os signos linguísticos são as palavras. E é pela palavra que o homem se constitui como sujeito social. Com essa idéia de trabalho com a linguagem, fazemos nossas reflexões sobre tipos e gêneros textuais, e os classificamos como descritivos, narrativos, injuntivos, preditivos, expositivos e argumentativos.

AVALIAÇÃO CRÍTICA

O caderno de Teoria e Prática – TP3 traz uma grande ênfase na importância da análise de tipo e gênero textual para qualquer abordagem de ensino na língua portuguesa. Os dados desse estudo também são oportunos para mostrar ao professor a importância de ensinar a língua materna com gêneros textuais.
Ao término da leitura considerei o Caderno (assunto) muito interessante, pelo fato do mesmo trazer, de forma clara e suscinta, explicações e exemplos sobre como trabalhar essa intertextualidade em sala de aula. Recomendo-o, principalmente, aos professores de língua portuguesa, pois este apresenta uma linguagem bem acessível e traz um número de informações de grande relevância ao professor.
Todas as atividades propostas, em todas as unidades, contribuem para nossa prática pedagógica de maneira clara, consistente, criativa e dinâmica. Ao mesmo tempo, suficientemente possíveis de serem trabalhadas em sala de aula. Deveria ser conhecido e/ou lido por todos aqueles que estejam de alguma forma envolvidos com o processo ensino-aprendizagem.
PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego
TP 5 - MEMORIAL AUTO-AVALIATIVO

O Curso Gestar II, como todo Curso de Formação Continuada Semipresencial exige muito do profissional de Educação. Pois, além de exercer as tarefas escolares necessárias que são as atividades planejadas de acordo com o Plano de Curso da Escola, precisamos desenvolver tarefas relacionadas ao curso, como estudar os conteúdos, desenvolver oficinas, projetos, trabalhar os Avançando na Prática e os AAAs. Tudo isso nos leva a um acúmulo de atividades que às vezes comprometem o bom desenvolvimento do trabalho. Porém, com empenho e dedicação sempre encontramos tempo para conseguir atingir o nosso maior objetivo, reorganizar os conteúdos, planejar aulas mais atrativas visando sempre uma melhor aprendizagem dos alunos. Neste sentido, sempre nos reunimos em grupo para estudar os módulos, organizar melhor as propostas oferecidas pelo curso e planejar as atividades a serem desenvolvidas.
Nos encontros presenciais por considerar de grande importância, não só para conclusão do curso, mas por trazer inovações a nossa metodologia de trabalho, procuro participar da melhor maneira possível. Visto que, são oficinas atrativas e com certeza nos ajudarão em nossas tarefas de sala de aula.
Por ser um Curso que oferece atividades diferenciadas, algumas com propostas bem interessantes, outras que já fazem parte da nossa didática, foi despertado em nós professores o desejo de inovar, ou seja, preparar melhor nossas aulas, rever conteúdos, ver com mais atenção quais metas queremos atingir. Enfim, levar em conta todo processo ensino-apredizagem, bem como, o interesse e a participação do aluno que é o foco principal deste processo.
No desenvolvimento das aulas sempre trabalhei com os alunos a necessidade de estudar com disposição e interesse, a pesquisarem dentro e fora da escola sobre temas importantes em estudo e/ou assuntos discutidos, a ter a curiosidade de aprender além do trabalhado desenvolvido em sala de aula. Bem como, proporcionando a eles oportunidades para a realização de trabalhos individuais e, em grupos.
A participação na comunidade escolar era geralmente articulada com os professores da escola, com mais ênfase aos da área de Língua Portuguesa. Sempre procurei me envolver em projetos comuns desenvolvidos na escola, fazendo um entrosamento entre os alunos, através de trabalhos expostos em sala de aulas, às vezes em gincanas culturais envolvendo alunos dos turnos matutino e vespertino. Mas, dificilmente promovemos um entrosamento maior, ou seja, essa troca de conhecimentos, de experiências e de trabalhos com alunos de outras escolas.
Em relação ao tempo disponível para estudar, sempre que possível procurava ler os textos contidos nos módulos TPS E AAAS, respondendo às atividades antes de corrigi-las, às vezes, com respostas idênticas, outras vezes, com respostas bem diversificadas. E, quando surgiam dúvidas procurava discutir com os colegas nos encontros presenciais.
Vejo o curso como inovador, com textos interessantes e atividades atrativas as quais percebo grande interesse dos alunos ao realizá-las. Todas as atividades desenvolvidas em sala foram satisfatórias. Mas, considero como negativo o tempo destinado para realização de tantas tarefas, como: resenhas, memorial, relatos de todas as atividades desenvolvidas em sala de aula. Bem como, a limitação de alguns materiais essenciais para a realização das tarefas, como: cópia de textos, cartolinas, papel peso 40 / 60, tintas etc.
Porém, afirmo que, está sendo válido. É sempre bem vindo, e indispensável, um curso assim atualizado, com novos conhecimentos e que deixe marcas positivas a nossa vida profissional. E, consequentemente, um melhor desempenho de nossas práticas pedagógicas.
São Miguel, 16 de setembro de 2009.






MEMORIAL REFLEXIVO



Memorial reflexivo


Este memorial me faz relembrar um passado não tão distante, com alguns momentos esquecidos na minha lembrança, e outros que ficaram marcados na minha história de vida, a qual vem sendo construída dia-a-dia com muito esforço e dignidade. Neste sentido, pretendo destacar parte da minha vida estudantil e profissional, momentos que me fizeram superar dificuldades e crescer profissionalmente.
Nasci e me criei em Sítio Montes –Icó/CE, onde meus pais moravam na época. Sou a oitava, de dez irmãos, todos nascidos e criados na simplicidade, de vida modesta e singela, porém com muito amor e respeito à família e ao próximo.
Minha vida foi sempre pacata, sem mudanças trágicas, assim me acostumei a viver. Quando iniciei meus estudos, ainda em casa de meus pais, foi com a carta de ABC, Tabuada e Palmatória. Não lembro exatamente quem era o professor ou a professora. Só sei que aprendi a ler e a escrever. Minha lembrança real com a escola foi aos nove anos quando vim morar na cidade, em casa de meu avô. “Querido vovô Zuca”. Comecei no Instituto Pe. Tertuliano Fernandes, onde fiz um teste e, em seguida fui matriculada na segunda série, pois já sabia ler e escrever. Era aluna dedicada aos estudos, esforçada e inteligente. (das que podiam chamar nota 10) Assim, conclui o ano letivo em primeiro lugar. No ano seguinte, por me acharem “muito adiantada”, me levaram novamente a passar por uma prova de capacitação, na qual fui bem sucedida e, então fui transferida para a Escola Estadual PE. Cosme e matriculada na quarta série do Ensino Fundamental. Lá estudei a quarta e a quinta série. Na época, a professora Lourdinha Porto “grande professora” querida por todos os alunos. Ainda hoje guardo boas recordações e ensinamentos dela. Bem como, guardo meu querido livro “Programa de Admissão”.
Ao concluir o Admissão, tinha que sair de São Miguel para estudar fora. E, como meus pais não tinham condições socioeconômicas para tal, tive de voltar para casa. Como sempre gostei muito de estudar, fiquei revisando os livros e ensinando o que sabia aos meus irmãos menores. Anos depois, com apenas dezessete anos fui convidada pela Secretaria Municipal de Educação de Icó - CE, a assumir uma vaga para professor(a) disponível àquela comunidade. Iniciei assim minha vida profissional. De início, diante da carência existente na localidade foram formadas três turmas. Vindo, portanto, outra jovem de Icó para trabalhar comigo. Logo, formamos duas turmas à tarde, uma com alunos de primeira e segunda série e outra de terceira e quarta série, e à noite formamos uma turma com adultos para alfabetização o “antigo MOBRAL”. “Que tempo generoso, éramos vistas como heroínas!” Todo carinho e respeito dedicado ao professor compensava o sacrifício do nosso árduo trabalho. Passaram-se assim sete anos, uma mistura de trabalho e amor a profissão. Caminhos percorridos com dignidade, que o tempo não apaga, nem o dinheiro paga. Sempre fui batalhadora, e sempre soube da importância de ler constantemente, mas a vida muitas vezes me negou esse prazer. Era muito difícil arranjar livros paradidáticos para nossa sala de aula, jornais, gibis, ..., nada dessa riqueza que hoje é disponível ao alunado. Por isso, qualquer coisa que se conseguia tinha um enorme valor.
Mesmo assim, durante todo esse tempo, continuei meus estudos didáticos. Fiz Curso Supletivo, só assim tinha como trabalhar e continuar estudando, recebia o material em Icó, estudava em casa e no período determinado fazia as avaliações. Não era tudo, mas era o possível, e isso me ajudou muito.
Durante um período, houve uma mudança radical na minha vida, casei e fui morar em Iguatu – CE, parei com meus estudos e com a minha carreira. Foi mais difícil do que imaginava, fiquei estarrecida, sem perspectiva, vendo o tempo passar. Pois, o “ex” não me deixava estudar nem trabalhar fora. Vi que era preciso criar novas asas e bater em direção aos meus objetivos. E, assim, o fiz. Separei e voltei a morar com meus pais, desta vez com uma responsabilidade a mais, pois trazia comigo um filho de apenas seis meses, que além de ser meu único e querido filho, maior amor da minha vida, me ajudou a superar todos os obstáculos encontrados em meu caminho.
Algum tempo depois aqui estávamos morando em São Miguel onde tive a oportunidade de continuar meus estudos e dar continuidade a minha profissão. Aqui sim, me encontrei. Logo concluí o LOGOS II, um Curso Supletivo de 2º. Grau com valor de Magistério. No ano seguinte passei no vestibular para Letras e, no mesmo ano passei no concurso do Estado-RN. Estava realizado o meu sonho, ser independente era tudo o que eu queria. Desde então, não parei mais. A educação com certeza seria “meu sacerdócio”. Para completar minha missão, fiz concurso público no Município e, aqui estou há doze anos com mais uma docência. Lutar por um mundo melhor e mais justo sempre foi a minha meta principal, embora, muitas vezes incompreendida. Felizmente, pude contar com a ajuda de pessoas amigas e verdadeiras que me apoiaram nas minhas decisões. Fiz vários cursos de Formação do Professor. Agora, posso contar com ajuda de bons livros, revistas, jornais, além da Internet - esse diversificado mundo de informações, conhecimento e lazer que certamente tornou-se um grande aliado do professor.
Quando surgiu a oportunidade de fazer uma especialização, pensei muito em algo que, além de favorecer minha profissão, me levasse a um conhecimento maior de mundo e sua realidade. Escolhi fazer Educação Ambiental, foi o que imaginava. Tive oportunidade de obter novos conhecimentos e ler vários autores diferentes e que me levaram a refletir um pouco mais sobre a mundo e a desorganização do homem em relação à natureza.
Assim, tento viver minha realidade, procurando através da minha formação construir um mundo mais humano, tentando fazer o aluno perceber-se como ser atuante e capaz de interagir no seu contexto social.

APRESENTAÇÃO

Boas Vindas!!!

Sejam todos bem vindos ao blog “UM NOVO FAZER”.

Este blog foi organizado com o objetivo de apresentar as atividades desenvolvidas no Curso GESTAR II – GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR. Bem como, familiarizar seu uso aos interessados em divulgar e receber informações para que este seja utilizado com mais êxito e eficiência.

Cursista: Eulina Rego

II Universidade de Brasília - UnB

Decanato de Extensão – DEX

Centro Interdisciplinar de Formação Continuada

Área de Formação: Língua Portuguesa

Formadora – UnB: Profª. Zenaide Dias Fernandes




Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Turismo – SEDUC

Coordenadora Municipal: Profª. Lúcia Regina Neves Alves

Formadora Municipal: Maria Madeleine Crisóstomo Aquino Moreno

Município: São Miguel – Estado: RN


Ano: 2009