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Sejam todos bem vindos ao blog “UM NOVO FAZER”.Este blog foi organizado com o objetivo de apresentar as atividades desenvolvidas no Curso GESTAR II – GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR. Bem como, familiarizar seu uso aos interessados em divulgar e receber informações para que este seja utilizado com mais êxito e eficiência.
Cursista: Eulina Rego

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

OFICINA - PRODUÇÃO DE TEXTO

PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
OFICINA - PRODUÇÃO ESCRITA EM GRUPO


As festas da minha infância

Amigos aqui presentes
Preciso um pouco falar
Das festas da minha infância
Que gosto de relembrar
Hoje sinto saudades
De linda festa popular
De um passado bem próximo
Que a vida não era negócio
Eu agora vou falar.

O carnaval por exemplo
Que é grande a euforia
Na minha infância querida
Era visto com simpatia
Todo mundo brincava
Era grande a alegria
Até os “santos padres”
Chamavam todas as comadres
Caiam todos na folia.

Depois a Semana Santa
Festa de muita emoção
Era semana de reza
Jejum, abstinência a ação
Tinha quarta-feira de trevas
Quinta e sexta de oração.
Mas, no sábado de Aleluia
Havia festa na rua
Mudava-se a devoção.

Agora vou lhes falar
De um mês casamenteiro
Pra nós o mês de maio
Que hoje passa ligeiro
Rezávamos todas as noites
Cada novena um noiteiro
Todos ficavam empenhados
Entre perdidos e achados
Pra ninguém ficar solteiro.

Oh! Meu Deus quantas saudades
Das nossas festas juninas
Das fogueiras, dos rojões,
Das cantigas de meninas,
Dentro ou fora dos salões
Quadrilhas, poetas e rimas,
Eram muitas as brincadeiras
Feitas ao redor das fogueiras
Também, liam-se as sinas.

Quando chegava setembro
Mês do nosso padroeiro
Era grande a animação
Tinha festa o mês inteiro
Barracas, festejos e leilão,
Pastorinhas e noiteiros
E, festas pra mocidade
Chegava a nossa cidade
Filho ausente e estrangeiro.

No Natal e Ano Novo
Era grande a nossa fé
Maior festa da humanidade
Pra Jesus de Nazaré
Havia festas nas casas
Com bolos, doces e rapé
Criança dormia cedo
Pra não ver papai Noel
Pois, o pobre coitado!
Não tinha carro nem trenó
Só entrava pela chaminé.

Assim vivia-se a infância
Com esperança, amor e paz,
Aquela inocência de criança
Que hoje não existe mais
Pois foi roubada pelas novelas
Destruidoras de lares
Separa filhos e amigos
Separa famílias e pais.
Leve um conselho consigo!
Feche a TV, reúnam os filhos
Sejam amigos e vivam mais.

Eulina e Gertrudes

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