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Sejam todos bem vindos ao blog “UM NOVO FAZER”.Este blog foi organizado com o objetivo de apresentar as atividades desenvolvidas no Curso GESTAR II – GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR. Bem como, familiarizar seu uso aos interessados em divulgar e receber informações para que este seja utilizado com mais êxito e eficiência.
Cursista: Eulina Rego

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

RESENHA CRÍTICA

PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR


CURSISTA: Francisca Eulina do Rego
TUTORA: Maria Madeleine Crisóstomo de Aquino Moreno
DISCIPLINA: Língua Portuguesa

RESENHA CRÍTICA


Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 3 – TP3: gêneros e tipos textuais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
196 p.: il.


COROA, M.L.M.S. possui graduação em Filosofia Ciências e Letras pela Universidade Estadual de Londrina (1970), graduação em Letras Português pela Universidade Estadual de Londrina (1970), mestrado em Lingüística pela Universidade de Brasília (1983), doutorado em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas (1998) e pós-doutorado pela Universidade Estadual de Campinas (2004) . Atualmente é Professor Adjunto da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Lingüística.
RESUMO

O Caderno de Teoria e Prática –TP3, distribuído em quatro Unidades, traz em todas unidades o trabalho com tema motivador. Numa abordagem tanto social quanto linguística, considera a linguagem como um dos mais relevantes trabalhos. “Pela linguagem agimos no mundo e nos identificamos como seres humanos”, p. 13.

A temática nos faz refletir sobre o conceito de trabalho que muitas vezes, inconscientemente, temos. Mais importante, porém, é refletir sobre as atividades que levam o ser humano a se constituir como tal pelo trabalho. Neste sentido, todos os textos de apoio são relacionados ao trabalho, com reflexões sobre os modos em que esses textos se apresentam, ou seja, sobre suas características em relação ao contexto em que são usados. Ao conjunto dessas características de uso chamamos gêneros textuais.

Na Unidade – 9, sobre o conhecimento intuitivo de gêneros, a autora nos mostra como, na prática, todos os falantes de uma língua se expressam por meio de diferentes gêneros textuais, antes mesmo de aprendê-los na escola. E, que, cabe a escola aproveitar esses conhecimentos intuitivos, sistematizar e tornar consciente o uso dos diferentes gêneros textuais com os quais convivemos nos diversos níveis de nossas práticas sociais.
E, podemos identificar como competência sociocomunicativa essa capacidade para perceber as diferenças na organização dos textos, através de diferentes maneiras que nos são colocadas pela cultura em que estamos inseridos e pelas nossas experiências pessoais.

Na Unidade – 10, trabalhando com gêneros textuais, a autora discute uma importante reflexão sobre as estratégias textuais que permitem distinguir um gênero do outro, ou seja, entre gênero literário e não-literário - que alguns teóricos chamam de utilitários ou funcionais. Na sequência, explora com mais detalhes o gênero poético e, em seguida aborda uma subclassificação do gênero poético – o cordel.
Neste sentido, a autora discute a importante questão de se compreender o gênero textual como algo dinâmico, fluido, incapaz de ser assimilado somente através de classificação e de descrição linguística e como modelo estático para se confeccionar textos. A maneira de se explorar as palavras, explorando sua sonoridade, suas significações, as imagens sonoras e poéticas que criam, constituem o traço mais marcante do gênero poético.

Já na Unidade – 11, a autora aborda o tema trabalho como tema transversal, caracterizando a maneira como trabalhamos nosso material linguístico para comunicar e agir no mundo. O objetivo que permeia as três seções é mostrar que exercemos trabalho linguístico sempre que organizamos nossos textos.
Porém, nesta Unidade, o foco de observação é – tipologia textual – outra classificação que tem estreita relação com a de gêneros. Trata dos tipos mais frequentes na nossa prática escolar: o descritivo e o narrativo; busca caracterizar os menos frequentes no percorrer de ensino aprendizagem: o preditivo e o injuntivo (ou instrucional) embora sua classificação seja pouco conhecida, seu emprego é largamente difundido no nosso dia-a-dia; e focaliza o expositivo e o argumentativo.

Na Unidade – 12, temos a inter-relação entre gêneros e tipos textuais. Ainda, tem o trabalho como tema transversal, o chamado trabalho simbólico, aquele que usa como ferramenta – como instrumento – os signos ou símbolos. E os signos linguísticos são as palavras. E é pela palavra que o homem se constitui como sujeito social. Com essa idéia de trabalho com a linguagem, fazemos nossas reflexões sobre tipos e gêneros textuais, e os classificamos como descritivos, narrativos, injuntivos, preditivos, expositivos e argumentativos.

AVALIAÇÃO CRÍTICA

O caderno de Teoria e Prática – TP3 traz uma grande ênfase na importância da análise de tipo e gênero textual para qualquer abordagem de ensino na língua portuguesa. Os dados desse estudo também são oportunos para mostrar ao professor a importância de ensinar a língua materna com gêneros textuais.
Ao término da leitura considerei o Caderno (assunto) muito interessante, pelo fato do mesmo trazer, de forma clara e suscinta, explicações e exemplos sobre como trabalhar essa intertextualidade em sala de aula. Recomendo-o, principalmente, aos professores de língua portuguesa, pois este apresenta uma linguagem bem acessível e traz um número de informações de grande relevância ao professor.
Todas as atividades propostas, em todas as unidades, contribuem para nossa prática pedagógica de maneira clara, consistente, criativa e dinâmica. Ao mesmo tempo, suficientemente possíveis de serem trabalhadas em sala de aula. Deveria ser conhecido e/ou lido por todos aqueles que estejam de alguma forma envolvidos com o processo ensino-aprendizagem.

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