Boas Vindas!!!

Sejam todos bem vindos ao blog “UM NOVO FAZER”.Este blog foi organizado com o objetivo de apresentar as atividades desenvolvidas no Curso GESTAR II – GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR. Bem como, familiarizar seu uso aos interessados em divulgar e receber informações para que este seja utilizado com mais êxito e eficiência.
Cursista: Eulina Rego

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

OFICINA: VARIANTES LINGUÍSTICAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL
SEDUC - Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Turismo
Rua: Sinhá Rego, 20 Centro – São Miguel – 59920-000 – Telefax: (84) 33532039
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA


OFICINA – SIMULAÇÃO DE UMA AULA

Formador (a): Maria Madeleine Crisóstomo Aquino Moreno
Disciplina: Língua Portuguesa
Cursista: Francisca Eulina do Rego

PLANO DE AULA

OBJETIVOS:
Ø Relacionar língua e cultura;
Ø Identificar os principais dialetos do Português;
Ø Trabalhar os gêneros textuais, priorizando o texto humorístico;
Ø Praticar as atividades de linguagem (simulação de aula para os colegas).


TEMA
Variantes lingüísticas: dialetos e registros: as Inter-relações entre Língua e Cultura; os dialetos do Português – texto humorístico

METODOLOGIA
Ø Tempestade de idéias (sobre o humor): Questão - Como está o seu humor?;
Ø Entrega de tarjetas para a escrita de palavras ou frase sobre o estado de espírito (humor) para afixar em cartaz;
Ø Colagem das tarjetas;
Ø Questionamento: Quem não gosta de ouvir ou ler uma história divertida, contada com graça e expressividade?
Ø Leitura dramática do texto: Papos, de Luís Fernando Veríssimo;
Ø Comentários sobre o texto (variações);
Ø Predição: do texto A estranha passageira, a partir das seguintes questões:
Ø A história é mais voltada para a realidade ou para a ficção? Por que será que a passageira é estranha? Quem é ela? É passageira de automóvel? Trem? Navio? Avião? Quem será o narrador, isto é, quem conta a história? Será sério esse texto? Ou engraçado? Ou triste?
Ø Leitura silenciosa do texto;
Ø Leitura oral dramatizada por voluntários: um homem e uma mulher;
Ø Comentários sobre o texto lido/apresentado;
Ø Atividade de produção orais - textos humorísticos;
Ø Show de apresentações – contação de piadas;
Ø Avaliação – melhor piada, melhor humorista;
Ø Leitura da escrita sobre humor nas tarjetas e comentários sobre a mudança ocorrida após a aula (como chegou e como saiu da aula.);
Ø Avaliação oral sobre a aula;
Ø Conclusão da aula com leitura de um texto humorístico: culinária

RECURSOS UTILIZADOS
v Textos: Papos, de Luís Fernando Veríssimo; A estranha passageira, de Stanislaw Ponte Preta; culinária
v Tarjetas;
v Cartaz;
v Recursos humanos (dramatizações)

AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e processual, levando os envolvidos no processo ensino-aprendizagem ao movimento constante de ação – reflexão e ação, a fim de propor intervenções durante o processo (tempestade de idéias, aula, elaboração e apresentação de textos/ piadas, avaliação oral dos resultados).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Apresentação dos Temas Transversais. Brasília – MEC/SEF, 1998.
_______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília – MEC/SEF, 1998.
CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Caderno de Teoria e Prática 1 – TP1: Linguagem e Cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
DELMANTO, Dileta; CASTRO, Maria da Conceição. Português: idéias & linguagens, 5ª a 8ª série, 12 ed. Reform – São Paulo: Saraiva 2005.

TEXTOS DE APOIO
01 - A estranha passageira

– O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de vôo – e riu nervosinha, coitada.
Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se ia a oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e fiz o bacano respondendo que estava às suas ordens.
Madama entrou no avião sobraçando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e a arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia como amarrar cinto e eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura.
Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi
– Para que esse saquinho aqui? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo.
– É para a senhora usar em caso de necessidade – respondi baixinho.
Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou:
– Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro?
Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes parecesse um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.
O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:
– Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela?
Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela.
Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.
Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a paisagem) e gritou:
– Puxa vida!!!
Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse:
– Olha lá embaixo.
Eu olhei. E ela acrescentou: – Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... o
pessoal lá embaixo até parece formiga.
Suspirei e lasquei:
– Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou vôo.
Preta, Stanislaw Ponte. Garoto linha dura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975.


02 - PAPOS
- Me disseram...- Disseram-me.- Hein?- O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.- Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?- O quê?- Digo-te que você...- O “te” e o “você” não combinam.- Lhe digo?- Também não. O que você ia me dizer?- Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
- Partir-te a cara.- Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.- É para o seu bem.
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...- O quê?- O mato.- Que mato?- Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?- Eu só estava querendo...- Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo!- Se você prefere falar errado...- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?- No caso... não sei.- Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?- Esquece. - Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou “esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.- Depende.- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dá. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
- Por quê?- Porque, com todo este papo, esqueci-lo.

Luís Fernando Veríssimo





TP5 - AAA5: RELAÇÕES LÓGICAS DO TEXTO

PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego

AAA 5 – ATIVIDADES DE APOIO À APRENDIZAGEM

PLANO DE AULA

OBJETIVOS:
Identificar e empregar relações lógicas na construção de sentido do texto.
Produzir textos coerentes com a leitura de imagens.

CONTEÚDOS:
Para organizar as informações;
Textos de apoio;
Produção de textos.

DURAÇÃO: 02 aulas.

PÚBLICO ALVO: Alunos do 6º ano.

METODOLOGIA:
Entrega e leitura de imagens;
Entrega e leitura de frases soltas para organização das ideias;
Entrega e leitura do texto (sequência de imagens) para o trabalho em grupo;
Produção textual;
Socialização dos textos escritos.

AVALIAÇÃO:
· Análise dos textos produzidos;
· Interesse e participação nas atividades;
· Desenvolvimento e criatividade.

São Miguel, 14 de setembro de 2009.

Professora: Eulina Rego
PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego

AAA5 – AULA: 01
UNIDADE 20 – RELAÇÕES LÓGICAS NO TEXTO
ALUNOS: 6º. ANO - 03

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Este relato tem por objetivo apresentar as atividades desenvolvidas em sala de aula, com os alunos de 6º. Ano do Ensino Fundamental, onde trabalhamos Atividades de Organização de Textos, do AAA 5 – AULA: 01 – do caderno de ATIVIDADES DE APOIO À APREDIZAGEM, que tem como objetivos: Identificar e empregar relações lógicas na construção de sentido do texto.
Iniciamos à aula com a leitura de alguns recortes, onde fomos mudando a posição e formando histórias diferentes, depois trabalhamos algumas frases com as palavras desordenadas e, depois ordenadas, fazendo-os compreender a importância da organização das ideias e das informações nos textos escritos ou contados.
Em seguida, trabalhamos em grupos com os textos 1 e 2 (em anexo) onde os alunos deveriam organizar as informações embaralhadas em dois tipos de textos diferentes: um informativo e um narrativo e de imagem. Formados os grupos, lemos os textos desordenados e conversamos sobre as diferentes pistas que colaboravam na ordenação dos fatos. Fazendo-os perceber que é o próprio texto o sinalizador da sequência e da coerência dos fatos. Bem como, outras pistas empregadas no texto: a pontuação (vírgula, ponto final, travessão e a própria ausência da pontuação); a concordância (palavras no plural e no singular que precisavam combinar entre si) e de sentido (palavras e ideias que possibilitavam a construção de uma unidade significativa).
Após a reescrita dos textos, nos cadernos, alguns alunos fizeram a leitura resgatando o sentido dos textos e tornando-os compreensíveis. Mesmo se tratando de tarefas fáceis para alguns a atividade foi de difícil compreensão, conseguindo resolvê-las somente com a ajuda dos colegas. Também, observamos que o Texto 2 “Uma história em quadrinhos” eles conseguiram organizar as ideias com mais facilidade.
Percebemos o grau de dificuldade dos alunos na organização das relações lógicas e na construção de sentidos de um texto, bem como, a necessidade de trabalharmos outras atividades com esse objetivo. Portanto, consideramos como uma atividade válida e que pretendemos realizar outras de igual importância.

São Miguel, 15 de setembro de 2009

TEXTOS DE APOIO – 01

Para organizar as informações

Os textos a seguir foram embaralhados e encontram-se em uma absoluta desordem. Caberá a você e aos seus amigos a tarefa de organizar as informações, resgatando o sentido dos textos e tornando-os compreensíveis. Determine uma ordem para os fatos e enumere a seqüência escolhida por você.

Texto 1

Uma história sem pé nem cabeça!

( ) Marília era bem pequena,
( ) que a cômoda no quarto da
( ) colo e deixava que os tocasse
( ) os vidros de perfume, a caixa
( ) onde acendiam velas se
( ) quando descobriu o Mar. Não
( ) Dona Beatriz ria ao vê-la na
( ) anos tinha, mas lembrava-se
( ) faltava luz à noite.
( ) com os dedinhos grossos. A
( ) ponta dos pés, querendo alcançar
( ) conseguia se lembrar quantos
( ) Tudo o que havia sobre a
( ) mãe mostrava os porta-retratos,
( ) de jóias (com margaridas pintadas
( ) mãe era mais alta que ela.
( ) cômoda parecia precioso, intocável.
( ) na tampa) o castiçal prateado
( ) os objetos. Pegava Marília no
( ) – Mamãe, deixa eu ver lá em cima!

RIOS, Rosana. Marília, Mar e Ilha. Editora Estação Liberdade.

Texto 02
Uma história em quadrinhos.



TEXTO DOS ALUNOS

TP4 - AMPLIANDO NOSSAS REFERÊNCIAS: UNID. 15

PDE - GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego


AMPLIANDO NOSSAS REFERÊNCIAS
CADERNO DE TEORIA E PRÁTICA – TP4
QUESTÕES – Unidade 15

1. A) Esse título cria em você interesse em sua leitura? Por quê?
Sim. Essa é a questão mais discutida entre os professores. É, sem dúvida, o ponto mais polêmico da educação brasileira.
B) Indique algumas razões pelas quais os nossos alunos leem pouco, ou não leem.
Aspectos que contribuem para essa realidade: falta de incentivo da família; uma cultura local onde não se observa pessoas lendo; dificuldade no entendimento da própria leitura; leituras incompatíveis com a realidade do aluno; professores que também não são leitores e, assim, não incentivam a leitura.
2. Depois de ler o texto, sua expectativa quanto às questões que abordaria foi satisfeita? Justifique.
Sim, sejam por motivos relativos ao funcionamento de sala de aula, e/ou aspectos sociais, econômicos e culturais. A verdade é que a leitura ocupa cada vez menos espaço na vida do estudante brasileiro.
3. No segundo parágrafo, a autora informa as questões que ela não vai abordar.
A) Quais são elas?
Aspectos macroestruturais que também influem no fracasso da escola quanto à formação de leitores.
B) Podemos dizer que, no final do texto, aparece, em síntese, a razão pela qual a autora optou por trabalhar outras questões. Qual é essa razão?
A autora considera que podemos atuar no sentido de oferecer ao professor melhores condições profissionais, de conhecimento, para que ele saiba atuar com mais competência para o desenvolvimento de leitores.
4. A que tipo de texto o trecho de Bellenger parece referir-se especialmente? Justifique.
Bellenger refere-se, sobretudo, à leitura precária, que provoca evasão, que não leva ao acionamento do imaginário, a um envolvimento emocional do leitor.
5. Por quer, na opinião da autora, a leitura em sala de aula não tem relação com o que descreveu Bellenger?
Na opinião da autora, a leitura de sala de aula não envolve o aluno, não há essa entrega emocional. Ela se dá num local inadequado, com textos não escolhidos pelo aluno e/ou desassociados de sua realidade.
6. O texto apresenta, implicitamente, a mesma ideia que vimos desenvolvendo sobre a função dos textos, no trabalho de ensino e aprendizagem da língua. Qual é?
A ideia de que a escola ainda adota concepções erradas sobre a natureza do texto e da leitura, e, portanto, da linguagem. Isto é, práticas sustentadas por um entendimento limitado e incoerente do que seja ensinar português.
7. Você concorda com a opinião expressa pela autora, no último parágrafo, quanto à resistência às práticas alternativas? Justifique.
Sim. Embora, a escola atual esteja aberta às novas propostas, ainda existe muita resistência as mudanças, principalmente, quando se trata de propostas baseadas apenas numa convicção de mudanças, sem a preparação e a formação necessária.

São Miguel, 15 de agosto de 2009.

TP4 - AMPLIANDO NOSSAS REFERÊNCIAS

PDE - GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego

AMPLIANDO NOSSAS REFERÊNCIAS
CADERNO DE TEORIA E PRÁTICA – TP4
QUESTÕES – Unidade 13

1. Defina letramento de acordo com a autora.
- A autora adota a teoria de kleiman quando define letramento como um processo constituído por “práticas e eventos relacionados ao uso, função e impacto da escrita na sociedade”.
2. Para a autora como são construídos os significados e sentidos na leitura?
- Na interação, na utilização da linguagem em eventos comunicativos, inclusive os de letramento.
3. Qual o ponto de vista que a autora defende para que se possa realmente ensinar e aprender a ler e produzir textos?
- Que o professor estabeleça uma relação entre o fazer de sala de aula e os usos da escrita no cotidiano do resto da sociedade. Já que a leitura e a escrita não passa apenas pelo processo de escolarização, mas pelo conhecimento prévio e/ou fora da escola.
4. Qual a relação que você estabelece entre letramento, alfabetização e escolarização?
- A relação entre letramento, alfabetização e escolarização forma um processo contínuo em relação às questões de leitura e escrita. O letramento está em toda parte onde circula material impresso, como: (cartazes, rótulos, placas de trânsito, letreiros de ônibus etc.). E, podemos dizer que não há grau zero de letramento, uma vez que, mesmo os analfabetos têm certo grau de letramento, de conhecimento, ainda que não sistematizado. Um alto grau de letramento pode ser considerado aquele que permite ao indivíduo transitar entre as práticas discursivas e os mais diversos documentos impressos presentes em seu meio, tanto na percepção, quanto na produção de material escrito. A alfabetização é o desenvolvimento dessa escrita a partir de práticas de ensino-aprendizagem e de prática de leitura e escrita. Através do nível de escolarização, o indivíduo adquire o conhecimento, a linguagem dominante que um país utiliza, com todas as marcas que esta linguagem possa ter. Sendo a escrita a porta de entrada para o desenvolvimento do conhecimento autônomo pertencente às outras áreas. Daí a importância do relacionamento entre os três processos para um melhor aperfeiçoamento dos mesmos.
* Considerando as leituras da unidade e dos trechos do texto acima de referência, responda às seguintes questões:
1. Qual a importância desses conceitos para o ensino de leitura e escrita de 5ª. a 8ª. séries?
- Esses conceitos permeiam todas as práticas de leitura e escrita da escola e da sociedade. Portanto nossas concepções quanto a esses conceitos podem influenciar nossa forma de ensinar-aprender na escola. De acordo com as definições oferecidas no texto, as pessoas, ao aprenderem a ler e escrever, passam a lidar com um vasto número de formas de expressão comunicativa e, portanto, a forma de pensar e elaborar o novo conhecimento utilizando a escrita é um movimento de apreensão da cultura e como tal deve ser ensinado na escola, também.
2. Ao considerar esses conceitos, o que poderia mudar na prática de sala de aula de Língua Portuguesa?
- Ao considerar esses conceitos, os processos de leitura e escrita precisam ser revistos em sala de aula, ou seja, precisam ser trabalhados como processo de interação e de mediação para a elaboração de novos conhecimentos. Deve ser apreendido e praticado em sala de aula por alunos e professores a diferentes gêneros de textos, escritos para diferentes públicos, sobre diversos assuntos, utilizando a língua portuguesa de formas variadas, inclusive aos não alfabetizados.
********

São Miguel, 05 de agosto de 2009.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

As Pessoas São Como Perfume, Já Percebeu?

Elas entram na vida da gente e deixam aromas de perfumes.
Com a suavidade do vento ao final da tarde.Com gestos de ternura presentes em cada clarão da manhã.Olhe a pessoa que está ao seu lado e você vai descobrir, olhando fundo, que há um perfume suave de amiga(o) e um brilho em seu olhar. Procure exalar essa magia encantadora.Pessoas foram esculpidas para serem ouvidas, compreendidas, amadas.Para tocarem nossas vidas com a mesma força em que foram criadas, para exalar suas próprias vidas com toda essa magia de serem perfumes.Pessoas são perfumes como você.Obrigado por você ter exalado na minha vida e na vida de outras pessoas o perfume agradável da fraternidade, do reconhecimento, da compreensão, do amor e de poder exalar todos os aromas da coragem, do entusiasmo, da disponibilidade, da alegria, da esperança, renovando sempre em nossa vida o aroma do AMOR, de um DEUS que ama INCONDICIONALMENTE.... Obrigado pelo perfume que você é!
TENHA UM EXCELENTE DIA!





OFICINA - PRODUÇÃO DE TEXTO

PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
OFICINA - PRODUÇÃO ESCRITA EM GRUPO


As festas da minha infância

Amigos aqui presentes
Preciso um pouco falar
Das festas da minha infância
Que gosto de relembrar
Hoje sinto saudades
De linda festa popular
De um passado bem próximo
Que a vida não era negócio
Eu agora vou falar.

O carnaval por exemplo
Que é grande a euforia
Na minha infância querida
Era visto com simpatia
Todo mundo brincava
Era grande a alegria
Até os “santos padres”
Chamavam todas as comadres
Caiam todos na folia.

Depois a Semana Santa
Festa de muita emoção
Era semana de reza
Jejum, abstinência a ação
Tinha quarta-feira de trevas
Quinta e sexta de oração.
Mas, no sábado de Aleluia
Havia festa na rua
Mudava-se a devoção.

Agora vou lhes falar
De um mês casamenteiro
Pra nós o mês de maio
Que hoje passa ligeiro
Rezávamos todas as noites
Cada novena um noiteiro
Todos ficavam empenhados
Entre perdidos e achados
Pra ninguém ficar solteiro.

Oh! Meu Deus quantas saudades
Das nossas festas juninas
Das fogueiras, dos rojões,
Das cantigas de meninas,
Dentro ou fora dos salões
Quadrilhas, poetas e rimas,
Eram muitas as brincadeiras
Feitas ao redor das fogueiras
Também, liam-se as sinas.

Quando chegava setembro
Mês do nosso padroeiro
Era grande a animação
Tinha festa o mês inteiro
Barracas, festejos e leilão,
Pastorinhas e noiteiros
E, festas pra mocidade
Chegava a nossa cidade
Filho ausente e estrangeiro.

No Natal e Ano Novo
Era grande a nossa fé
Maior festa da humanidade
Pra Jesus de Nazaré
Havia festas nas casas
Com bolos, doces e rapé
Criança dormia cedo
Pra não ver papai Noel
Pois, o pobre coitado!
Não tinha carro nem trenó
Só entrava pela chaminé.

Assim vivia-se a infância
Com esperança, amor e paz,
Aquela inocência de criança
Que hoje não existe mais
Pois foi roubada pelas novelas
Destruidoras de lares
Separa filhos e amigos
Separa famílias e pais.
Leve um conselho consigo!
Feche a TV, reúnam os filhos
Sejam amigos e vivam mais.

Eulina e Gertrudes

TP4 - A ESCRITA E SEU DESENVOLVIMENTO COMUNICATIVO

PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego
TP 4 – UNIDADE 16 – A ESCRITA E SEU DESENVOLVIMENTO
COMUNICATIVO

PLANO DE AULA

OBJETIVOS:
· Identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividades de escrita;
· Trabalhar com cartões postais;
· Pesquisar sobre animais em extinção.

CONTEÚDO:
Texto reflexivo – Sempre em boa companhia;
Textos de apoio - Cartões postais;
Galeria dos bichos ameaçados (painel de fotos).

METODOLOGIA:
Leitura do texto “Sempre em boa companhia”;
Realização de uma dinâmica para formação dos grupos;
Entrega de cartões postais para observação e leitura de imagens;
Orientação às questões propostas a partir das imagens;
Pesquisa sobre os animais em risco de extinção;
Produção de cartões postais a partir das imagens;
Apresentação dos textos produzidos;
Socialização dos cartões postais (confecção de mural)

AVALIAÇÃO:
Interesse e desenvolvimento;
Participação nas discussões;
Produções escritas.
Apresentação das atividades.

São Miguel, 20 de agosto de 2009.

Professora: Eulina Rego


PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego
TP 4 – UNIDADE 16 – A ESCRITA E SEU DESENVOLVIMENTO
COMUNICATIVO
ALUNOS: 6º. ANO - 01

RELATO DE EXPERIÊNCIA

Trabalhamos nesta sexta-feira, dia 21/08/2209, a Atividade - Avançando na prática - Unidade 16 – Que tem como objetivo: Identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividades de escrita.
De início, fizemos a leitura do texto “Sempre em boa companhia” de Raquel V. Marques, um texto científico que se encontra numa revista de nome “Galeria dos Bichos Ameaçados” escrito por pesquisadores do Setor de Ecologia da Universidade do Rio de Janeiro. (em anexo). Após a leitura, discutimos a questão ambiental, mais precisamente sobre os animais em extinção, também, por ser a temática do texto lido.
Em seguida, os alunos citaram alguns nomes de bichos ameaçados de extinção e de casos que eles já tinham conhecimento. Anotamos os nomes relacionados, e colocamos o assunto para uma breve pesquisa. Na aula seguinte, após a apresentação dos nomes e das gravuras pesquisadas, expliquei aos alunos que eles deveriam elaborar cartões postais relacionadas ao assunto para serem enviados uns para os outros.
Antes, porém, apresentamos alguns cartões postais (em anexo) para maior esclarecimento da produção de texto, bem como, o conhecimento do tipo de texto, pois vários alunos não conheciam esse tipo de comunicação. Trabalhamos frente e verso de um cartão postal, qual sua finalidade e utilidade, e em que situações nós devemos usá-los. Em seguida, propomos as atividades onde cada um deveria confeccionar um cartão postal com a gravura de um animal em extinção e no verso escrever uma mensagem de conscientização sobre a necessidade de preservar a fauna brasileira.
Foi um trabalho bastante interessante, em que os alunos tiveram boa participação, também, podemos refletir sobre a importância da escrita como atividade comunicativa, e ainda, avaliar o desenvolvimento da produção escrita e o conhecimento prévio do aluno.

TEXTOS DE APOIO

01. Sempre em boa companhia

Raquel V. Marques
Maria Alice S. Alves

Antes do pôr-do-sol, o chauá tem um encontro marcado! Esse papagaio, um dos mais coloridos e belos do Brasil, reúne-se com outros da sua espécie para passar a noite! Nas árvores onde descansa, há passageiros de vários tipos, mas basta olhar com atenção para reconhecer o chauá: ele tem corpo verde, asas em tom de verde mais escuro com penas vermelhas, uma região alaranjada entre o bico e o olho, além da parte anterior da cabeça vermelha!
Companhia, no entanto, essa ave não tem só à noite! Os chauás formam casais que podem durar por toda a vida! Para se reproduzir, eles constroem ninhos em troncos de árvores, especialmente em palmeiras. Esse é um hábito típico dos papagaios: buscar buracos grandes para proteger ovos e filhotes de predadores, como tucanos e cobras.
Nas árvores, além do abrigo, o chauá também encontra alimento. Essa ave come frutos – principalmente, suas sementes. Para devorá-las, segura os frutos com os pés e os leva até o bico! Parece curioso? Pois o mais legal é ver o chauá colocar em prática a sua capacidade de produzir sons e, até mesmo, imitar a voz humana! Pena que essa característica, somada à beleza de suas penas, faça com que essa ave seja caçada para ser vendida no Brasil e no exterior, como animal de estimação.

Galeria dos Bichos ameaçados. Ciências Hoje das Crianças.