Boas Vindas!!!

Sejam todos bem vindos ao blog “UM NOVO FAZER”.Este blog foi organizado com o objetivo de apresentar as atividades desenvolvidas no Curso GESTAR II – GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR. Bem como, familiarizar seu uso aos interessados em divulgar e receber informações para que este seja utilizado com mais êxito e eficiência.
Cursista: Eulina Rego

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

TP4 - OFICINA 8

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL
SEDUC - Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Turismo
Rua: Sinhá Rego, 20 Centro – São Miguel – 59920-000 – Telefax: (84) 33532039
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA

TP 4 – UNIDADE 16 – OFICINA 8
PLANO DE AULA

OBJETIVO:
Despertar no aluno o interesse e a reflexão sobre a profissão que pretende exercer no futuro;
Refletir sobre a função sócio comunicativa da escrita;
Rever a estrutura do texto “carta”.

CONTEÚDO:
Texto reflexivo;
Assunto sobre “Profissões”;
Estrutura da carta.
Textos de apoio
Painel de textos sobre profissões;

DURAÇÃO:
06 a 08 aulas.

PÚBLICO ALVO:
Alunos do 7º Ano do turno Matutino da Escola Municipal Elisiário Dias.

METODOLOGIA:
Análise da música: “O Amanhã” de Simone, para reflexão e comentários sobre o futuro;
Realização de uma dinâmica sobre as profissões para a divisão da turma em grupos;
Entrega de imagem, aos alunos, contendo desenhos de crianças com o nome de algumas profissões;
Realização de leitura das imagens no grupão;
Orientação às questões propostas a partir da imagem (anexo 1):
Produção de textos a partir das imagens;
Apresentação das propagandas pelos grupos;
Entrega aos alunos da reflexão; “Assembléia na Carpintaria” (anexo 2), discussão sobre a importância e o valor que cada profissão possui;
Entrega aos alunos de figuras de perfil (anexo 3) para que eles confeccionem o seu autorretrato relacionando a profissão que pretende exercer para em seguida confeccionarmos um mural;
Apresentação do mural e discussão sobre as profissões escolhidas (motivos pela qual escolheram determinada profissão, em quem se espelharam etc);
Eleição de algumas das profissões escolhidas para orientar a escrita de uma carta a alguns profissionais das respectivas áreas;
Apresentação de um modelo de carta e, orientação à execução da mesma;
Socialização das cartas escritas.

AVALIAÇÃO:
Interesse e desenvolvimento;
Participação nas discussões;
Produções escritas.
Apresentação das atividades.
São Miguel, 27 de agosto de 2009.

Professora: Eulina Rego


PDE GESTAR II
PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR
CURSISTA: Francisca Eulina do Rego

TP 4 – UNIDADE 16 – OFICINA 8

RELATO DE EXPERIÊNCIA – 05


Este relato tem por objetivo apresentar as atividades desenvolvidas em sala de aula, com alunos de 7º. Ano do Ensino Fundamental, onde trabalhamos a Oficina 8 do Caderno de Teoria e Prática que tem como objetivos: refletir sobre a função sócio comunicativa da escrita, também, despertar no aluno o interesse e a reflexão sobre a importância da profissão que pretende exercer no futuro.
De início, fizemos uma leitura compartilhada do texto “Assembleia na Carpintaria” para discussão a respeito da importância de cada profissão, bem como, motivar os alunos para o trabalho a ser desenvolvido. No decorrer das aulas, trabalhamos com leitura de imagens, texto para reflexão, dinâmica para divisão de grupos, construção de painel e produção de textos (carta).
Nós (professoras: Eulina e Lana), planejamos trabalhar as atividades propostas em grupos, integrando as disciplinas de Português e Inglês para realização do trabalho. Continuando, trabalhamos com a leitura de imagem (painel de fotografias do Caderno de Teoria e Prática TP 4). Após a leitura e interpretação oral, fizemos uma produção de um pequeno texto de propaganda, em grupos, relacionando-os à interpretação que fizeram da imagem, e em seguida a apresentação para a turma, em sala de aula.
Na aula seguinte, ouvimos a música “O AMANHÔ de Simone, que faz várias interrogações, abrindo espaço para questionamentos sobre o futuro, onde os alunos puderam expor suas expectativas. Depois, entregamos material para confecção de autorretratos onde eles pudessem através de desenhos manifestar suas opiniões ou expectativas em relação às profissões que gostariam de exercer no futuro. Após a conclusão, os alunos fizeram as apresentações dos desenhos (autorretratos) comentando o porquê de suas preferências, em seguida foi montado o painel de autorretratos.
Em outro momento, trabalhamos a estrutura de uma carta seguindo as informações necessárias para o conhecimento desse gênero textual, fizemos um breve comentário sobre os diversos tipos de carta, enfocando sua importância na comunicação escrita. Como apoio, lemos o texto “Carta aberta a um artista” de Lombra Coletivo (um grupo que trabalha com arte, em Recife), com o objetivo de incentivar os alunos na produção de seus textos.
Depois, formamos grupos por preferências de profissões para produção de cartas aos profissionais (das áreas escolhidas) explicando os motivos da carta, ou seja, o que gostariam de saber a respeito da profissão, apresentando suas expectativas, dúvidas e receios. Em seguida, fizemos a socialização dos textos em sala de aula.
Para realização de toda oficina, trabalhamos sete horas/aula, mas podemos concluir dizendo que os objetivos foram alcançados. Pois, houve boa aceitação e participação dos alunos, tanto nas discussões como nas produções e apresentações dos trabalhos. Foi uma atividade bastante proveitosa e, com certeza, um novo aprendizado.



São Miguel, 04 de setembro de 2009.




TEXOS DE APOIO

1. Carta aberta a um artista

Ari Almeida

Assunto: Ajuda com uma idéia

Ari, nós somos um coletivo aqui de Recife que há muito admira o seu trabalho. Depois que lemos "O manual da delinquência juvenil" percebemos que não podemos deixar o mundo assim tão injusto e tão anti-poético. Foi com essa proposta que decidimos nos dedicar a arte e viramos artistas (assim como você, mas em um grau bem abaixo lógico). Sabemos que é a nossa função no mundo quebrarmos com a lógica cartesiana e racionalista para que as pessoas comuns possam ter uma vida menos miserável. Mas bem, só dissemos tudo isso para lhe mostrar o quão parecido nós somos. Como você é uma pessoa bem prestativa e bondosa, decidimos recorrer a você, mestre das intervenções urbanas, para nos dar uma luz em relação a uma proposta que queremos colocar em prática.
A idéia é a seguinte: queremos lançar um número assustador de balões de hélio vermelhos pelo ar da nossa cidade. Você pode se perguntar o porquê, né? Queremos destruir as leis da matemática, mostrar que o que move as nossas vidas é o imagético-sensível. Mas, ai vem as dúvidas. Você acha que devemos lançar quantos balões mais ou menos para termos o resultado desejado? Você acha que teremos problemas com a polícia? Se tivermos o que fazemos? Um amigo nos sugeriu afirmar que é arte porque afinal de contas tudo se legitima nesse campo. Por fim, você acha que é uma boa idéia nos inscrevermos em algum festival de arte antes de fazermos essa intervenção para podermos financiá-la de uma maneira mais apropriada? Como você faz você faz com as suas obras, fotografa ou filma?

Abração, Ari. Boa sorte com as "delinquências" ai.

Lombra Coletivo.



2. ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.
Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho.
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos.
Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.Ocorre o mesmo com os seres humanos.
Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades. Isto é para os sábios!


TEXTO DOS ALUNOS

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